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Nutrição Comportamental: baseada no comportamento e não no peso corporal

Nutrição Comportamental:

baseada no comportamento e não no peso corporal

 

 Maria do Carmo Martins

Nutricionista – CRN 10 0803

 

Nunca se falou tanto em dietas e emagrecimento como atualmente. Além da mídia mostrar pessoas com um corpo esbeltocomo sinônimo de saúde, as pessoas têm se mostrado cada vez mais atentas em manter uma silhueta mais afinada. Porém, a busca pelo “corpo de verão” deve ser acompanhada sempre pelo emagrecer (e se manter) com saúde. A Nutrição Comportamental  entra neste momento de buscas saudáveis e envolve uma avaliação dos aspectos sociais, fisiológicos, culturais e emocionais do indivíduo e a sua relação com a alimentação, promovendo assim mudanças no comportamento e, consequentemente, a perda gradual e consciente de peso. 

Boa parte das pessoas que vai em busca da perda de peso atinge seu objetivo num primeiro momento: quer seja por seguir dietas mirabolantes retiradas da internet, quer seja por procurar um profissional da área de nutrição e seguir as suas orientações. Porém, geralmente, estas pessoas não conseguem manter por muito tempo o peso que foi idealizado e assim abandonam os hábitos saudáveis. O que realmente acontece é que elas não mudaram o seu comportamento, a sua relação com a alimentação continuou a ser deficiente. O resultado é o encontro com a frustração, a repetição dos erros alimentares e o retorno ao peso anterior. 

A Nutrição Comportamental  utiliza uma abordagem  baseada em dados científicos, na valorização do prazer de comer, porém, com equilíbrio. O COMO e o PORQUE se come são tão - ou mais importantes, do que O QUE se come.

Informações sobre alimentação e nutrição são bem acessíveis e a visão dicotômica entre o “saudável “ e o “não saudável”, alimentos “bons” e ruins” é o que mais se encontra. Estudos mostram que classificar alimentos “permitidos e proibidos” é errôneo, pois  pode ocasionar comportamentos disfuncionais (quando o alimento passa a ser a principal maneira de se lidar com as emoções podendo ocasionar  transtornos alimentares como anorexia nervosa, bulimia e compulsão alimentar).

A primeira consulta com o nutricionista que segue a Nutrição Comportamental é muito mais investigativa do ponto de vista da relação indivíduo-alimento do que na relação indivíduo-peso corporal. Aspectos do dia-a-dia (incluindo horas de maior ou menor stress) são vitais para a elaboração do cardápio ideal (e totalmente individualizado). O que for mais importante será buscado e a motivação para isso deve considerar a sua vida social, cultural e emocional. A relação do “eu posso comer agora, pois afinal eu mereço” vai muito mais além da recompensa pelo bom comportamento: e por que não comer comida de verdade, com menos corantes, menos sal, mais rica em nutrientes, menos calórica, e mesmo assim deliciosa?! Tudo é questão de escolhas e o papel do nutricionista que segue a abordagem comportamental é mostrar às pessoas que é possível “ganhar uma recompensa” com alimentos deliciosos e menos agressivos ao organismo. 

Acredito que as pessoas precisam se aproximar mais da comida, conhecer o que comem, precisam cozinhar e ter prazer em comer com equilíbrio, pois afinal temos um compromisso com a nossa saúde ao longo da vida.

A orientação nutricional e as estratégias de aconselhamento nutricional possibilitam a mudança  real do comportamento alimentar.

Venha conhecer como funciona a Nutrição Comportamental!

 


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